DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS NO BRASIL: UMA ANÁLISE ENTRE FLEXIBILIDADE FINANCEIRA E POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Autores

  • Debora Rosa Rodrigues Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Marcelo Fodra Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Kárem Cristina de Sousa Ribeiro Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Alethéia Ferreira da Cruz Universidade Federal de Goiás (UFG)

DOI:

https://doi.org/10.22561/cvr.v30i2.4800

Palavras-chave:

Flexibilidade financeira, Capacidade de endividamento, Dividendos, Determinantes

Resumo

Dentre outros temas importantes, a flexibilidade financeira tem ganhado atenção da literatura financeira. Argumenta-se que a capacidade da empresa em recorrer prontamente ao mercado de dívida seja o maior subsídio para a obtenção de flexibilidade, fazendo com que a empresa aproveite oportunidades viáveis de investimento e maximize seu valor.  Destaca-se, ainda, que poucos estudos empíricos analisaram a influência da flexibilidade nas decisões financeiras, sendo que as pesquisas já existentes demonstraram que a flexibilidade financeira exerce papel relevante na distribuição de dividendos das empresas. Desta forma, o objetivo desta pesquisa consistiu em analisar a influência da flexibilidade financeira, exercida sob a forma de capacidade de endividamento, na distribuição de dividendos das empresas brasileiras. Foi empregado o método hipotético-dedutivo, utilizando-se da pesquisa bibliográfica e documental. Foram analisadas 614 companhias de capital aberto com dados disponíveis na Economática no período compreendido entre 2011 e 2016. Em termos econométricos, optou-se pela utilização de regressão multivariada com dados em painel, sendo utilizados modelos de regressão Tobit e Probit. Os resultados indicaram que as empresas detentoras de capacidade de endividamento distribuem um maior volume de dividendos, conforme previa a hipótese de pesquisa. De forma adicional, os resultados demonstraram que empresas maiores, mais lucrativas, mais líquidas e com maiores oportunidades de crescimento distribuem mais dividendos, enquanto que empresas mais endividadas, com maior volume de investimentos e com resultados mais voláteis distribuem uma menor proporção de seus resultados, corroborando com a literatura.

 

Biografia do Autor

Debora Rosa Rodrigues, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Administração, na Linha de Finanças e Controladoria, na Faculdade de Gestão e Negócios/UFU.

Marcelo Fodra, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Doutor em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professor de Magistério Superior Adjunto 1 da Universidade Federal de Uberlândia.

Kárem Cristina de Sousa Ribeiro, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutora em Administração pela FEA - Universidade de São Paulo. Pós-Doutora em Administração pela FEA - Universidade de São Paulo. Professora Titular da Universidade Federal de Uberlândia

Alethéia Ferreira da Cruz, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutora em Administração pela Universidade de Brasília (UNB). Professora Adjunta da Universidade Federal de Goiás

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Publicado

2019-12-03

Como Citar

RODRIGUES, D. R.; FODRA, M.; RIBEIRO, K. C. de S.; CRUZ, A. F. da. DETERMINANTES DA DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS NO BRASIL: UMA ANÁLISE ENTRE FLEXIBILIDADE FINANCEIRA E POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS. Contabilidade Vista & Revista, [S. l.], v. 30, n. 2, p. 84–112, 2019. DOI: 10.22561/cvr.v30i2.4800. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/4800. Acesso em: 20 dez. 2024.