Segregação ocupacional no mercado de trabalho segundo cor e nível de escolaridade no Brasil contemporâneo

Autores

  • Rosana Ribeiro
  • Guilherme Silva Araújo Economista DIEESE SP

Palavras-chave:

segregação no mercado de trabalho, cor, nível de escolaridade

Resumo

O propósito deste artigo é analisar a segregação ocupacional segundo cor e nível de escolaridade no período de 2002 a 2012. A segregação ocupacional é mensurada por meio dos índices. Esses índices revelam maior segregação ocupacional entre brancas ou negras do que entre negros ou brancos, apesar de que esse diferencial se reduziu no intervalo temporal. Contudo, os patamares de segregação ocupacional entre brancos ou negros que têm 15 anos ou mais de estudo se elevaram, ao passo que, entre negras ou brancas, se reduziram. Vale ressaltar que a maioria das pessoas que exerce cargo de dirigentes são homens. Ou seja, esse resultado é no mínimo preocupante. Ademais, o patamar de segregação ocupacional entre pessoas do sexo masculino – brancos ou negros com maior nível de escolaridade – não se reduz, embora a proporção de homens negros mais escolarizados se elevou. A adoção de ações afirmativas no mercado de trabalho brasileiro, bem como a melhora da qualidade da educação, poderia contribuir para mitigar essa segregação ocupacional.

Biografia do Autor

Rosana Ribeiro

Economia de Trabalho - Instituto de Economia- UFU

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Publicado

2016-08-08

Como Citar

RIBEIRO, R.; SILVA ARAÚJO, G. Segregação ocupacional no mercado de trabalho segundo cor e nível de escolaridade no Brasil contemporâneo. Nova Economia, [S. l.], v. 26, n. 1, 2016. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2652. Acesso em: 19 dez. 2024.

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