Résumé
Avaliou-se a eficiência clínica e gerencial dos hospitais do SUS no tratamento à COVID-19 nos municípios brasileiros a partir da data do primeiro caso da doença no país até a data do óbito de número 100.000. Utilizou-se o método DEA em dois estágios. Os 437 municípios da amostra foram utilizados como unidades para avaliação da eficiência gerencial e clínica no tratamento à COVID-19. Os resultados evidenciam que os municípios analisados possuem, na média, melhores índices de eficiência clínica (0,76) do que gerencial (0,65). Observou-se que há a possibilidade de municípios com baixa eficiência gerencial alcançarem alta eficiência clínica. Evidenciou-se que 38% da amostra apresenta alta eficiência gerencial e clínica no tratamento à COVID-19, enquanto 29% apresenta baixa eficiência gerencial e clínica. Demonstrou-se que 62% dos municípios possuem oportunidade significativa de melhoria da eficiência gerencial ou clínica. Contribuiu-se com a proposição e implementação de um modelo para avaliação das eficiências gerencial e clínica de municípios no contexto da COVID-19. Os modelos e resultados podem ser utilizados por pesquisadores e órgãos públicos como ministérios e secretarias.