Resumo
RESUMO
O objetivo da pesquisa foi analisar as estratégias defensivas empregadas por chefias intermediárias de um hospital público federal de ensino. Utilizou-se a Psicodinâmica do Trabalho. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de métodos mistos caracterizada como estudo de caso. Instrumentos utilizados: questionário semiestruturado; Inventário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento - ITRA e entrevista semiestruturada. Participaram 23 profissionais. Resultados: estratégias defensivas individuais: atividade física, convívio familiar, dimensionar a relevância dos problemas, individualismo e servidão voluntária. Estratégias coletivas: conversa e motivação da equipe, apoio e feedback. Os fatores organização do trabalho, relações socio profissionais, condições de trabalho, custo afetivo, custo cognitivo, esgotamento profissional e danos físicos tiveram avaliação moderada, crítico. Os fatores custo físico, liberdade de expressão e realização profissional tiveram avaliação positiva, satisfatório. Os fatores danos sociais e danos psicológicos tiveram avaliação positiva, suportável. Vivências de prazer: liberdade com a chefia para negociar e orgulho pelo trabalho exercido. Fatores de sofrimento: esgotamento emocional, estresse, sobrecarga. Danos físicos: alteração do sono, dores de cabeça, nas costas e corpo. Conclusão: é preciso pensar em formas de minimizar os fatores de sofrimento. Esses profissionais são o elo entre a direção, as diversas categorias de trabalhadores e usuários e desenvolvem estratégias para a melhoria da assistência, o que implica diretamente na qualidade dos serviços prestados aos usuários.
Palavras-chave: Trabalho. Chefias intermediárias. Estratégias defensivas.