Resumo
Criados para serem substitutivos aos hospitais, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) destacam-se por serem dispositivos estratégicos na estruturação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). O objetivo deste estudo foi avaliar a cobertura dos CAPS, em suas diversas modalidades, comparando 2018 com 2011, ano que marca o início da implantação da RAPS, utilizando o estado de Minas Gerais como cenário. Como fonte de dados foi utilizado o DATASUS (Departamento de Informática do SUS), do Ministério da Saúde. Além da taxa de cobertura CAPS por 100 mil habitantes, analisou-se as informações obtidas por modalidade de CAPS (I, II, III, ad, ad III e i), o que permitiu avaliar possíveis especificidades e vazios assistenciais. Os resultados da pesquisa apontam que, em 2018, a taxa de cobertura geral de CAPS no em Minas Gerais foi classificada como muito boa e apenas uma microrregião apresentou vazio assistencial. Quando avaliada por modalidade de CAPS a situação foi diferente, com outras microrregiões apresentando vazios. Espera-se que os elementos identificados neste estudo sejam úteis para os gestores do estado, subsidiando as próximas discussões sobre a RAPS e o aumento dos CAPS.