Resumo
Este artigo aborda o impacto directo e indirecto da pandemia da COVID-19 na saúde, bem como a resposta do Estado, com ênfase no caso colombiano. Objectivo: Analisar a resposta do Estado colombiano desde a política pública até às consequências para a saúde mental associadas à COVID 19. Método: Análise documental Hermenêutica, desde a política pública até às directrizes da OMS. Base teórica: Desenvolvimento de políticas, planos e programas da OMS; monitorização e avaliação de políticas e planos em saúde mental (OMS) e sociologia das normas e instituições. Resultados: O impacto da pandemia na saúde mental tem sido múltiplo, aumentando a frequência de problemas mentais (violência, comportamento suicida) e distúrbios mentais (distúrbios de ansiedade generalizada, distúrbios de stress pós-traumático). Os Estados iniciaram estratégias precoces de contenção da saúde mental. A Colômbia desenvolveu uma resposta inicial com elementos inovadores, mas está limitada por lacunas nas estratégias de cuidados abrangentes, reabilitação, financiamento, talento humano em saúde mental, sistemas de informação e gestão sectorial e intersectorial, que podem afectar a sua subsequente monitorização e avaliação.