TRAJETÓRIA DO CAPITAL NO SETOR DE SEGUROS BRASILEIRO NOS SÉCULOS XIX E XX: UM DOS EIXOS DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA

Autores

  • Rossi Henrique Soares Chaves UFMG
  • Deise Luiza da Silva Ferraz UFMG

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v11i31.7973

Palavras-chave:

Mercado de Seguros, Escravismo, Concentração e Centralização do Capital, Capital-imperialismo, Capital Financeiro

Resumo

Objetivamos neste trabalho, apreender as formas pelas quais as instituições securitárias se desenvolvem em território brasileiro. Para tanto realizamos uma pesquisa bibliográfica da qual emergiram os elementos do movimento de constituição e de desenvolvimento do mercado segurador em suas continuidades e descontinuidades que conformaram cada período histórico ao longo do século XIX e XX. Este estudo permitiu demonstrar, de modo geral, que no desenvolvimento do setor de seguros, em seu estado capitalista nascente, atuou como eixo entre modos de produção alavancando a acumulação e centralização de capitais enquanto parte constitutiva das bases de instauração mundial da fase imperialista do capital. Assim como um dos elementos determinantes da reposição contínua do lugar dependente e subordinado do capitalismo brasileiro no contexto de avanço do capital-imperialismo, sendo forjado, por exemplo, na comercialização de seguros sobre a vida e o transporte de mão-obra-escravizada desde, pelo menos, o início do século XIX.

Biografia do Autor

Deise Luiza da Silva Ferraz, UFMG

Doutora em Administração (UFRGS) e professora associada no Centro de Pós-graduação e Pesquisas em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Coordenadora do Núcleo de Estudos Críticos: Trabalho e Marxologia (UFMG).

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Publicado

2024-11-04

Edição

Seção

Dossiê "Estudos Econômicos das Organizações"