JOSÉ HENRIQUE DE FARIA: UM MARXISTA CONVICTO NA ADMINISTRAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v8i22.6692Palavras-chave:
José Henrique de Faria, marxismo, estudos organizacionaisResumo
Este depoimento tem por objetivo ensejar reflexões acerca do conjunto da obra do professor José Henrique de Faria na oportunidade da edição comemorativa pela sua contribuição aos estudos organizacionais no Brasil, prestando-lhe homenagem pela sua original produção teórica crítica e, igualmente, sua atuação acadêmica coerente com a teoria que sustenta. O predicado “marxista convicto” atribuído ao Prof. Faria é uma exaltação ao afinco e sutileza com que o homenageado tem conseguido manter a radicalidade de suas formulações sem, contudo, se isolar das discussões e círculos outros, colaborando, assim, para uma tradição marxista na Administração: implacável na crítica, mas indulgente na convivência.
Referências
Cunha, Elcemir P. (2016). Ensino da administração política e consciência de classe. Revista Brasileira de Administração Política, 9(2), 33-64.
Faria, José H. (2020a, 11 de dezembro). Manifesto de despedida do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Paraná – PGADM. Recuperado em Disponível em 18, janeiro 2021 de: https://www.facebook.com/groups/eppeo.
Faria, José H. (2020b). A barata emocional: reflexões sem compromisso. Curitiba: Appris.
Faria, José H. (2015). Epistemologia crítica do concreto e momentos da pesquisa: uma proposição para os estudos organizacionais. Revista de Administração Mackenzie, 16(5), 15-40.
Faria, José H. (2014). Economia política do poder em estudos organizacionais. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 1(1), 65-112.
Faria, José H. (2009). Teoria crítica em estudos organizacionais no Brasil: o estado da arte. Cadernos EBAPE.BR, 7(3), 509-515.
Faria, José H. (2007) (Org.). Análise crítica das teorias e práticas organizacionais. São Paulo: Atlas.
Faria, José H. (2004). Economia política do poder: fundamentos (v. 1). Curitiba: Juruá.
Faria, José H. (1992). Tecnologia e processo de trabalho. Curitiba: UFPR.
Faria, José H. & Meneghetti, F. K. (2007). O sequestro da subjetividade. In: José H. Faria (Org.). Análise crítica das teorias e práticas organizacionais (pp. 45-67). São Paulo: Atlas.
Ferraz, Deise (2019). Sequestro da subjetividade: revisitar o conceito e apreender o real. Revista Eletrônica de Administração, 25(1), 238-268.
Ferraz, Janaynna M. & Ferraz, Deise L. S. (2018). O materialismo histórico e dialético: porque ser contra-hegemônico (pode) não é ser contra o capital. In Elcemir P. Cunha & Deise L. S. (Orgs.). Crítica marxista da administração (pp. 91-116). Rio de Janeiro: Rizoma.
Fisher, Mark (2020). Realismo capitalista: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo? São Paulo: Autonomia literária.
Marx, Karl (2013a). Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo.
Marx, Karl (2013b). O capital: crítica da economia política. Livro 1: o processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Janaynna de Moura Ferraz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).