O SUJEITO LACANIANO E A ORGANIZAÇÃO RIZOMÁTICA: DEVIRES-MÁQUINAS-DE-GUERRA
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v3i7.2753Palavras-chave:
Sujeito, Rizoma, OrganizaçãoResumo
Este ensaio buscou discutir a problemática do sujeito no âmbito da epistemologia lacaniana e seu rompimento com a visão tradicional do sujeito-substância da modernidade, bem como a noção de rizoma na acepção de Deleuze e Guattari e seu rompimento com o pensamento binário que impera na filosofia ocidental. Em Lacan, o sujeito é sempre falta-a-ser, atravessado por desejos e afetos inconscientes. Em Deleuze e Guattari, os espaços sociais, entre lisos e estriados, fluem em linhas de fuga que constituem rizomas, irrompendo dos subterrâneos pelas fendas e fraturas em um incessante processo de des(re)territorialização que desloca a ordem estabelecida. Assim, propomos que em uma organização-rizoma em conjunto com o sujeito falta-a-ser, flui a multiplicidade, a criatividade e as horizontalidades capazes de questionar a ordem estabelecida.
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