#RESISTEISIDORO
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v1i2.2640Palavras-chave:
Ocupações urbanas, Função social da terra, Déficit habitacional.Resumo
As políticas públicas brasileiras que tratam da questão do déficit habitacional historicamente se voltam para a defesa da propriedade em detrimento da necessidade das populações atingidas pelas mesmas políticas. Especificamente no caso da região do Isidoro, a disputa pela forma de ocupação acentuou-se depois da procura e do interesse do mercado imobiliário sobre aquela área urbana na esteira da valorização do “vetor norte” de Belo Horizonte. Com um Plano de Ocupação concebido em 2010, o poder público, especificamente a prefeitura de Belo Horizonte, repete conscientemente formulações por vezes bem intencionadas e mal executadas. O despejo, eufemismo para expulsão das famílias ocupantes, é a expressão crua de como a questão fundiária é tratada quando o interesse econômico, através de suas relações com o poder político, pressiona o Estado para satisfazer seus objetivos. Por fim, é o resultado da democracia representativa que exclui sistematicamente minorias e marginalizados dentro da dinâmica perniciosa estabelecida entre empreiteiras, proprietários e políticos profissionais.
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