SOBRE CULTURAS E IDENTIDADES: O (RE) PENSAR DA CONSTITUIÇÃO DOS INDIVÍDUOS E DAS ORGANIZAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v1i2.2616Palavras-chave:
Cultura, Identidade, Estudos Organizacionais.Resumo
O livro “Estudos organizacionais em interface com cultura”, de Marlene Marchiori, traz discussões das mais pertinentes sobre cultura e identidade ao campo de estudos organizacionais. A proposta é extrapolada e a coletânea de artigos trabalha de forma contundente com as relações cultura/indivíduo; identidade/indivíduo; cultura/organização; identidade/organização; cultura/identidade e; cultura/identidade/sociedade. E, ainda que o título sugira a interface apenas com cultura, todos os capítulos corroboram com a relação dialética estabelecida entre a constituição das identidades e das culturas, sejam elas individuais, coletivas ou organizacionais. A identidade e cultura são tratadas tanto no âmbito prático quanto discursivo, tanto para o âmbito da constituição pelos indivíduos quanto da imposição pela organização, discute seus aspectos visíveis-práticos e os “invisíveis”-simbólicos. É uma abertura de visão sobre as duas temáticas, identidade e cultura, que é apresentada no livro: novas perspectivas e diversos olhares sobre a interpretação das temáticas.
Referências
ALCADIPANI, R.; CRUBELLATE, J. M. Cultura Organizacional: Generalizações Improváveis e Conceituações Imprecisas. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 43, n. 2, p. 64-77, abr./jun. 2003.
BAUER, M. A. L. A construção social da identidade: um estudo nas organizações de agricultura ecológica em duas regiões do RS. 2004. 190 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.
CARRIERI, A. P.; PAULA, A. P. P.; DAVEL, E. Identidade nas organizações: múltipla? Fluida? Autônoma? Organizações & Sociedade, Salvador, v. 15, n. 45, p. 127-144, Abril/Junho 2008.
EAGLESTON, T. A ideia de cultura. São Paulo: UNESP, 2005. 205 p.
HOFSTEDE, G. Cultures and organizations: software of the mind. New York : McGraw-Hill, 1991. 576 p.
MARTIN, J. Organizational Culture: mapping the terrain. London: Sage, 2002. 415 p.
MARTIN, J. Cultures in organizations: three perspectives. Oxford: Oxford University Press, 1992. 244 p.
RUIZ, C. M. M. B. Os labirintos do poder: o poder (do) simbólico e os modos de subjetivação. Porto Alegre: Escritos Editora, 2004. 280 p.
SPINK, M. J.; MEDRADO, B. Produção de sentidos no cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para análise das práticas discursivas. In: SPINK, M. J. (Org). Práticas discursivas e produção dos sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004. p. 41-61.
TRICE, H. M; BEYER, J. M. Studying organizational cultures through rites and ceremonials. The Academy of Management Review, v.9, n.4, p.653-669, 1984.
VAN RIEL, C. B. M. Principles of corporate communication. London: Academic Service and Prentice Hall, 1995. 239 p.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).