PSICODINÂMICA DO TRABALHO E SOFRIMENTO NA LITERATURA DO “POETA PROLETÁRIO”

Autores

  • José Luis Felicio Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marina Dias de Faria Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Alessandra de Sá Mello da Costa Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Sylvia Constant Vergara Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v1i2.2516

Palavras-chave:

Psicodinâmica do trabalho. Sofrimento laboral. Transdisciplinaridade.

Resumo

Organizações têm sido representadas como locais propícios ao sofrimento, notadamente no que tange ao desenvolvimento de patologias físicas e mentais decorrentes de estruturas e processos de trabalho. Nesta pesquisa de cunho transdisciplinar, o sofrimento laboral é abordado por meio das contribuições legadas pela arte do escritor Charles Bukowski – celebrado pelos críticos como “o Poeta Proletário”. O objetivo do texto é apresentar a obra literária de Charles Bukowski como recurso de pesquisa e reflexão para dar suporte à análise do sofrimento humano nas organizações, em consonância com a perspectiva da psicodinâmica do trabalho (PDT) desenvolvida por Christophe Dejours. Estabelecida como disciplina científica, a PDT tem por meta perscrutar a relação dicotômica entre o prazer e o sofrimento que emerge a partir do encontro entre um sujeito ávido por realização profissional com uma organização de trabalho em que a dor independe de sua vontade.

Biografia do Autor

José Luis Felicio Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professor Associado da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Marina Dias de Faria, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Auxiliar do curso de Gestão Pública da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Alessandra de Sá Mello da Costa, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutora em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas. Professora do Instituto de Administração e Gerência da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Sylvia Constant Vergara, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas.

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Publicado

2014-07-18

Edição

Seção

Artigos