CHAMADA DE TRABALHOS - Dossiê Temático "CORPORALIDADES E DIVERSIDADE DE GÊNERO/SEXUALIDADE: A GESTÃO ÉTICO-POLÍTICA ENTRE INSTITUIÇÕES, IDEOLOGIAS E SUBJETIVIDADES"

2020-10-29

CHAMADA DE TRABALHOS

Dossiê Temático

CORPORALIDADES E DIVERSIDADE DE GÊNERO/SEXUALIDADE: A GESTÃO ÉTICO-POLÍTICA ENTRE INSTITUIÇÕES, IDEOLOGIAS E SUBJETIVIDADES


Editores Especiais

Rafaela Vasconcelos Freitas (PPGPSI/UFRGS)
Bárbara Gonçalves Mendes (NUH/UFMG)
Marco Aurélio Máximo Prado (FAFICH/UFMG)

 

A proposta deste dossiê é agregar colaborações que articulem estudos e reflexões sobre as experiências das diversidades corporais e identidades LGBT+ nos debates políticos contemporâneos, sobre gestão da vida social, das instituições, das ideologias e das subjetividades. Seu intuito principal é visibilizar produções científicas que tomem a diversidade corporal, de gênero e sexualidade como experiências políticas, sociais e subjetivas, interseccionadas pelos vários marcadores sociais no âmbito dos gerenciamentos governamentais, institucionais e ideológicos. Duas chaves conceituais são importantes acerca da noção de gestão da vida, seja em uma perspectiva biopolítica da governamentalidade da vida social/individual, seja em uma visão da administração do risco das dinâmicas entre sujeitos e coletividades e do cálculo subjetivo a partir dos marcadores sociais da diferença.

Atualmente vivenciamos um processo de avanços teórico-metodológicos acerca das amplas questões no campo da diversidade corporal, gênero e sexualidades. No entanto, estamos frente a um modelo contemporâneo de gestão ético-política, que embora com algum rastro histórico, organiza a vida social, política, institucional e subjetiva, além de indicar novos rumos sociais e políticos para o planeta. Tematizar essa contemporaneidade sobre esses campos nos parece fundamental em um momento em que as formas institucionais de poder político tem administrado essas questões como o epicentro de políticas divisionistas, reacionárias e conservadoras não só no Brasil mas com características transfronteiriças. Evidenciando de forma bastante nítida, como esses três articuladores compõe um campo de disputa política central na organização dos poderes.

Tanto gênero quanto sexualidade e corpo entram como grandes temas no âmbito político, institucional e ideológico. São dinâmicas de extrema importância, que muitas vezes se entrelaçam. E, na medida em que são entendidas como estruturantes, pode acontecer uma centralização no sujeito de lógicas e práticas mais amplas. Isso diminui a possibilidade de percepção das relações de poder que atuam como fluxo na lógica social de uma forma mais ampla e acaba condensando nos indivíduos toda a noção de gestão da diversidade.

O entendimento do aspecto processual e de diálogo entre essas “instâncias” favorece a explicitação do diálogo entre os âmbitos macro - política, ideologia, instituições - e microssociais - sujeitos e suas relações-, justamente pela gestão. Afinal, gêneros, sexualidades e corpos são construídos no e pelo discurso, sendo o sujeito, também discursivo. Todos esses elementos, bem como o próprio sujeito, são processuais, constituído no seu fazer e nos seus atos. Não há uma noção prévia de quem faz, é um constante vir a ser, sem uma origem ou fim e aberto às ressignificações contínuas (Butler, 2003).

Assim não há uma substância ou essência que determine a priori o sujeito, nem em relação ao gênero, nem sexualidade. Entretanto, cabe ressaltar que esse fazer é constantemente mediado por normas: “norma, ensina-nos Foucault, está inscrita entre as ‘artes de julgar’, ela é um princípio de comparação” (Louro, 2008, p. 22). Portanto, os atos são reiterados dentro de um marco regulatório rígido, preditor e cujos enquadramentos ou rupturas têm efeitos.

Há, assim, uma dinâmica de entrelaçamento do gênero, da sexualidade e das corporalidades como “estruturantes” das relações e instituições: a gestão ético-política da diversidade e as suas formas de exclusão e abjeção das diferenças. Para tratar dessa dinâmica fundamental nos parece retomar a noção de discurso, tendo em vista que a discursividade é que forja tais entrelaçamentos e os próprios sujeitos em meio às relações de poder. São os discursos “que preparam as arenas nas quais os agenciamentos dos sujeitos (e os próprios sujeitos) tomam forma” (Marques & Prado, 2018, p. 96). Por meio dessas práticas discursivas e enunciados diversos e limitados, as condições de existência são construídas. Assim, a noção de gerir ético-politicamente a diversidade criando ordem por meio da exclusão, por formas de condução de condutas, ou seja, governamentalidade.

Foucault utiliza o termo ‘governamentalidade’ para referir-se ao objeto de estudo das maneiras de governar. (...) [Duas noções de governamentalidade que se relacionam à lógica de conduzir condutas, ou governo:] 1) O conjunto construído pelas instituições procedimentos, análises e reflexões, cálculos e táticas que permitem exercer essa forma de exercício do poder que tem, por objetivo principal, a população; por forma central, a economia política; e, por instrumento técnico essencial, os dispositivos de segurança. 2)A tendência, a linha de força que, por um lado, no Ocidente, conduziu à preeminência deste tipo de poder que é o governo sobre todos os outros: a soberania, a disciplina e que, por outro, permitiu o desenvolvimento de toda uma série de saberes (Castro, 2016, pp. 190-200).

Por meio dessa governamentalidade, e do próprio governo, que subjetiva os indivíduos coexistem a política e a polícia, da qual emergem as instituições e o Estado. Essas técnicas e estratégias (política) e arte de governo (polícia) organizam formas consensuais de condução da vida, zelando por ela, que acaba sendo o campo de ação (Foucault, 2011; 2006). Pensando a gestão, há um infinidade possível de formas materiais de lidar com as administrações das diferenças entre os sujeitos, que se apresenta como um problema para a biopolítica. Um dos elementos que aparenta fundamentar tais construções é a necessidade de tornar essas diferenças “elementos positivos”. Essa possibilidade remete ao entendimento foucaultiano de polícia, tendo em vista que ela zelaria pelo bem-estar dos sujeitos que governa (Marques & Prado, 2018). Inclusive, nesse caso, abrindo mão de outros sujeitos, não contemplados nas possibilidades de condutas pré-editadas. E, ainda que contemple a noção de polícia como forma de governo, ou seja, a positivação dessa diferença ignorando a trama social que a perpassa, ignora completamente a noção de política, tão cara aos estudos de gênero e sexualidade, que partem da ideia de conflito e da explicitação das assimetrias sociais.

Isso, porque, a dita gestão contemporânea da diferença, apesar de parecer buscar pela inclusão de tais “sujeitos diferentes”, o fazem em uma perspectiva “pedagogizante” de inclusão, que se dá de forma perversa para a manutenção da consensualidade, submetendo-os, inclusive, às noções majoritárias dentro desse campo: cisheteronormatividade - que dita gênero, sexualidades e corpos possíveis. Ainda que alguns modos de leitura e apreensão do campo social façam o suposto contraponto da resistência, tomam como norte a noção de “empoderamento”. E, cabe lembrar, tal concepção também prioriza uma lógica individual que centra no sujeito uma identidade ligeiramente fixa e pronta: afinal gêneros, sexualidades e corporeidades também se constituem como tecnologias de governo.

Independentemente se pela positivação ou resistência, a forma como se molda a gestão (padronizada), o modo de pensar e organizar os sujeitos passa por categorizá-los. A dinâmica administrativa coleta dados relacionados a vida das pessoas inseridas nas instituições. Entretanto, para algumas delas, essa classificação administrativa cria problemas, por não serem contempladas no enquadre pronto. Alguns exemplos dessa ordem construída pela exclusão se dá no caso das categorizações relacionadas ao gênero, que não contemplam travestis e transexuais, como também em algumas categorizações de raça que sustentando uma dinâmica racista que hierarquiza os sujeitos, dificulta ou inviabiliza o reconhecimento como negros. E ainda que permita esse reconhecimento, ele será fruto de negociações com caracterizações e efeitos negativos.

Além de uma dificuldade de criar dados, as categorias se tornam mais um “vetor de violência” e são centradas algumas esferas principais (Spade, 2015): na distribuição de oportunidades, nos documentos de identificação, no acesso a determinadas instalações - separadas por gênero, hierarquias ou até mesmo espacialmente forjadas para excluir algumas pessoas - e, procedimentos relacionados à saúde. O gênero, a sexualidade e as corporeidades passam por tais categorizações tendo em vista a importância da cishtereonorma nas lógicas sociais de controle e vigilância. Assim, a dinâmica de governo pode, em alguns casos, ser extremamente danosa para as experiências dos sujeitos, cabendo o questionamento sobre até que ponto a gestão estratégica cria bem-estar , como previsto na lógica do biopoder. Até que ponto as possibilidades de ser são contempladas nessa lógica divisionista, conservadora e excludente de gerir a vida? Limitar o entendimento da identidade a uma substância, pré-moldada e fixa, oculta a dimensão processual, de identificação e subjetivação que passam por um constante fazer relacional. Além disso, a categorização aparentemente de modo a organizar a trama social oculta as regras e códigos a partir dos quais os corpos podem aparecer (Rancière, 2009).

Para Foucault (1989) o corpo é uma realidade biopolítica, que produz sentido e constrói subjetividades. Butler (2003) sugere que a fronteira e a superfície dos corpos são politicamente construídas mediante os tabus de uma matriz heterossexual, que instauram e naturalizam certos limites, posturas e formas de troca apropriadas. Nos interessa os modos de politizar o corpo, de incorporar a política, compreender o corpo em sua discursividade, sua capacidade de articular discursos e práticas (Gomes, 2017; Carmo, 2018).

As maiores corporalidades representadas por corpos inchados e estufados, tanto nas representações médicas quanto em manifestações, ditas humorísticas, afirmam o pânico moral do ganho de peso. A previsão de falhas na manutenção do corpo magro e a consequente perda da atratividade estética são reinterpretadas como falhas na noção de saúde (Lupton, 2000) e rebaixamento nas hierarquias do gênero. A suposição de maus hábitos que resultam em um corpo gordo seria o resultado moral e material do fracasso na gestão de si. Discursos gordofóbicos se valem justamente de supostas avaliações de risco para se constituírem enquanto "cuidado", disseminando a pressuposição de um corpo em desgoverno, fatalmente relacionado a patologias, e que, numa economia do pensar e fazer, não resulta em maiores investimentos em saúde além do genérico imperativo: emagreça! O que nos leva a ponderar, que a generalização dessa recomendação sem uma análise complexa dos objetivos, contextos e dos métodos, conjuga punições morais com economia de investimentos.

É interessante destacar que neste debate o fomento de mudanças comportamentais individuais tem baixo custo e não confronta, a indústria das dietas, nem a ineficiência estatal em oferecer equipamentos e tecnologias em saúde que atendam diferentes corporalidades de forma equânime. Para Tesser (2017, p. 7), no que se refere à diversidade estética e corporal, “fatores de risco estão sendo manejados na prática clínica como se fossem doenças em geral, doenças crônicas. A produzida confusão entre o que seria pré-patogênico, as próprias doenças e a culpabilização de alguns sujeitos por seu adoecimento, abrem caminhos para o escrutínio social, iatrogenias e aumento da mortalidade.

Os discursos que estabelecem as dimensões corporais possíveis se conectam às regulações sobre os gêneros e as sexualidades,

[...]os ritos de passagem que governam os vários orifícios corporais pressupõem uma construção heterossexual da troca das posições e das possibilidades eróticas marcadas pelo gênero. A desregulação dessas trocas rompe, consequentemente, as próprias fronteiras que determinam o que deve ser um corpo (Butler, 2003. p. 190).

As regulações sobre o corpo em sua estética e formato, são também a manutenção das performatividades de gênero binárias e do exercício das sexualidades heteronormativas. Estabelecendo fronteiras entre o corpos úteis e os que devem receber intervenções frente a suas supostas falhas. Deste modo, algumas performatividades lésbicas e gordas, por exemplo, são interpretadas como uma forma de resistir, de desprogramação do desejo heterossexual, traduzidas como “sabotaje sexual” e “hackeo del cuerpo” (Castillo, 2014.p. 77-78).

Analisar os processos de gestão de risco é colocar em pauta também a dinâmica dos afetos, as diferenças e dinâmicas macro e microssociais. Se em um âmbito ideologias promovem a desinformação e o ódio e atuam na mobilização do sentir e fazer, produzindo negação e negligência. A busca por certa autonomia sobre o corpo e suas dimensões; a necessidade de cuidar de familiares e da comunidade; o direito ao exercício da vida sexual e amorosa, entram na equação de que vida é possível nesse momento, e para estes corpos.

Dialogando com a noção de norma, cabe pensar que a lógica de gestão, ao se forjar com base em normas sociais, explicitam de forma hegemônica e supostamente consensual as possibilidades de vida. As normas sociais sustentam todo um processo de controle (auto e heterodirigido), previsto pela governamentalidade e pela biopolítica na sua racionalidade própria. Assim, o bem-estar desejado nas formas de governo é direcionado por meio de técnicas, táticas e estratégias e voltado para certos indivíduos e grupos, que se enquadram em tais noções normativas. A norma dialoga, assim com a gestão numa configuração que constrói lógicas e ordens (“lógicas-sem-lógica”) aparentemente abertas à diversidade, mas contemplando o sujeitos que escapam ao “possível” previsto por meio da exterioridade constitutiva (Butler, 2006). Dito de outro modo, aquilo que não se pode ser. E assim, a noção de política que anteriormente fora mencionada como apagada se faz fundamental, numa necessidade de ruptura com essa lógica que se esconde sob os moldes de uma suposta igualdade, explicitando o litígio já posto, ainda que seja para uma nova reconfiguração normativa mais inclusiva e não consensuada (Rancière, 2009; Marques & Prado, 2018): o consenso seria a morte da política na medida em que não é possível condensar de forma equivalente demandas sociais tão diversas.

Esse campo da gestão ético-política das diferenças, por meio do gênero, sexualidade e corporalidade são expandidas no contexto da pandemia. No Brasil, parece indicar uma suposta polarização entre economia versus saúde, que evidencia a articulação entre as biopolíticas e a administração do risco. No debate sobre as formas mais eficazes de prevenção e contenção do vírus, categorias como “prioridades”, “grupo de risco” e “serviços essenciais” (Prado & Junqueira, 2020) habitam os discursos cotidianos e os planejamentos institucionais. É interessante se atentar para seus usos, uma vez que a nomeação de algo como “essencial” extrapola o âmbito material, se configurando também como uma designação política, que coloca em debate o cuidado e a proteção de diferentes contingentes populacionais (Breslow, 2020, jun 9). Debater os contornos do que significa promover e preservar a vida hoje, significa também, resistir e se opor a esta gestão, que transforma e confunde os serviços ditos essenciais com a precariedade de determinados segmentos sociais. Uma parte significativa da população, parece o suprimento descartável para que o processo de acumulação e concentração continue operando, como observa Safatle (2020), em sua elaboração sobre o Estado Suicidário.

Como observado por Daniele Lorenzini (2020, p. 5) é importante compreendermos a biopolítica, como política de vulnerabilidade diferencial, que depende estruturalmente do estabelecimento de hierarquias no valor das vidas, produzindo e multiplicando a vulnerabilidade como meio de governar pessoas. E mais do que uma oposição entre vida e morte, ela organiza o entremeio entre os polos. O que é radicalizado nas dinâmicas raciais e de classe no país, que obrigam a gestão do risco individual ser articulada com as de sobrevivência de sua comunidade. A exposição diferencial à morte faz com que orientações gerais como o confinamento e o uso de máscaras revele vieses de classe, uma vez que pode significar aumento das chances do extermínio policial ou mesmo a miséria e a fome.

Mundialmente compartilha-se um momento de perda e retrocessos no debate democrático e no acesso a direitos. Ignorando o que se aprendeu em outros períodos de crise sanitária, atualizando as categorias de grupo de risco, e também desmontando políticas de assistência social. Há uma ampliação de discursos conservadores que reforçam concepções tradicionais de gênero, ataques aos feminismos, ao aborto e a diversidade sexual. Corpo, gênero e as sexualidades se mostram analisadores importantes para pensarmos as diferentes dimensões da biopolítica.

Diante do exposto, neste dossiê temático, busca-se visibilizar publicações que articulem as esferas do corpo, gênero e da sexualidade, com as políticas e as Instituições. Acreditamos que os textos compilados nos permitirão observar relações de poder, autoridade e norma nas diferentes formas de gerir as hierarquias institucionais e cotidianas. Analisando não somente a condição de sujeitos não-heterossexuais ou não-cisgêneros, mas as formas de gestão e reprodução normativas, que atuam como forças disciplinadoras e organizadoras da vida cotidiana, das identidades e do trabalho. Visibilizando também debates sobre diferentes formas de solidariedade e ativismo frente às precariedades.

Os trabalhos propostos devem estar relacionados a pelo menos uma das seguintes linhas de contribuição: análises sobre as interfaces entre as instituições, sujeitos e as dinâmicas sociais na sociedade contemporânea (raciais, étnicas, estéticas, de gênero e sexualidades); debates sobre as diferentes políticas e práticas institucionais e a gestão das diferenças; discussões sobre os processos de normalização das políticas governamentais; diversos processos de mobilização e subjetivação política frente às principais demandas reivindicatórias; reflexões sobre a gestão ético-política frente a atual pandemia de COVID-19; trabalhos que foquem a gestão dos riscos nas sociedades atuais pensando a interseccionalidade das relações entre corpo, sexo e gênero e por fim as lógicas de administração considerando os marcadores sociais da diferença e as lógicas de governamentalidade. Ainda são bem-vindos trabalhos que analisem os discursos reacionários e conservadores com relação à diversidade de gênero, sexo e corporalidades como um campo de tensão da gestão ético-política das sociedades contemporâneas.

Referências

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Butler, Judith (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de janeiro: Civilização Brasileira.

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Castilho, Constanzx (2014). La cerda punk: ensayos desde un feminismo gordo, lésbiko, anticapitalista y antiespecista. Valparaiso: Trio Editorial.

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Louro, Guacira L. (2008). Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, 19(2), 17-23.

Lupton, Deborah (2000). Corpos, prazeres e práticas do eu. Educação & Realidade, 25(2), 15-48.

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Spade, Dean (2015). Normal life – administrative violence ,critical trans politics,and the limits of law. Durham: Duke University Press.

Tesser, Charles D. (2017). Por que é importante a prevenção quaternária na prevenção? Revista de Saúde Pública, 51(116), 1-9.


Modalidades de contribuição

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Prazo

As contribuições para o dossiê temático “Corporalidades e diversidade de gênero/sexualidade: a gestão ético-política entre instituições, ideologias e subjetividades” se encerram impreterivelmente no dia 8 de fevereiro de 2021 (segunda-feira).


Informações adicionais

No caso de quaisquer dúvidas sobre este número especial, es editores especiais devem ser contactades: Rafaela Vasconcelos Freitas (esh.rafaela@gmail.com), Bárbara Gonçalves Mendes (baarbaragm@gmail.com), ou Marco Aurélio Máximo Prado (mamprado@gmail.com). No caso de dúvidas sobre o periódico em si, o contato deve ser feito com a secretaria editorial (farol@face.ufmg.br).

Prof. Luiz Alex Silva Saraiva, Dr.
Editor-chefe
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