Escolhas Contábeis na Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil: Direcionadores da Aplicação do Custo Atribuído para Ativos Imobilizados

Autores

  • Fábio Moraes da Costa FUCAPE Business School
  • Kátia de Carvalho Freitas

Palavras-chave:

Contabilidade Financeira

Resumo

Esta pesquisa investigou características das companhias abertas que permitem explicar a escolha pelo custo atribuído para ativos imobilizados permitida pelo Pronunciamento Técnicos CPC 37 na adoção inicial das normas internacionais de contabilidade no Brasil. A amostra final é composta por 262 companhias não financeiras de capital aberto que adotaram os IFRS em 2010. Por meio de uma regressão logística, foi possível verificar que firmas maiores, mais rentáveis e com imobilizados significativos em relação ao ativo total possuem maior probabilidade de optarem pelo custo atribuído. Por outro lado, companhias auditadas pelas maiores firmas de auditoria (“Big 4”) e as que são listadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA possuem maior probabilidade de manterem seus imobilizados pelo custo histórico. Os resultados contribuem para a compreensão de como custos políticos (tamanho e rentabilidade) e estrutura de monitoramento (auditoria e governança) são determinantes para a aplicação ou não do valor justo como custo atribuído de ativos não financeiros no Brasil.

Biografia do Autor

Fábio Moraes da Costa, FUCAPE Business School

Professor Associado

Kátia de Carvalho Freitas

Mestre em Ciências Contábeis pela FUCAPE Business School

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Publicado

2015-05-11

Como Citar

COSTA, F. M. da; FREITAS, K. de C. Escolhas Contábeis na Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil: Direcionadores da Aplicação do Custo Atribuído para Ativos Imobilizados. Contabilidade Vista & Revista, [S. l.], v. 25, n. 3, p. 38–56, 2015. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/2391. Acesso em: 19 nov. 2024.