Resumo
INTRODUÇÃO: A Teoria da Administração Científica desenvolveu-se a partir da chamada Escola da Administração Científica, no início do século XX. O objetivo era aumentar a eficiência da indústria através da racionalização do trabalho do operário. Sua ênfase estava centrada na análise e na divisão do trabalho. Mesmo remetendo a uma visão mecanicista da vida e do homem, a Teoria da Administração Científica foi uma inovação do ponto de vista da administração das organizações.
OBJETIVOS: Discutir os principais conceitos e modestamente apreciar de forma critica suas limitações, tendo em vista que na atualidade sua aplicação se faz presente no mundo organizacional, sendo muitas vezes denominado como um modelo administrativo inovador.
MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa analisando a divisão do trabalho, a dominância de habilidades técnicas, humanas e conceituais pelo administrador de maneira tal que ele pudesse transitar nos diversos níveis da organização e obter o melhor resultado das ações das pessoas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os princípios da Administração Científica tornaram-se uma tendência social, que ainda são encontrados nos campos de atuação humana, inclusive no nosso cotidiano. A Teoria Científica de Taylor estabeleceu uma metodologia para o processo de racionalização de trabalho na organização formal. Precursora da administração moderna, essa teoria proporcionou uma importante redução nos custos dos bens e produtos manufaturados, bem como favoreceu a produção em massa. A estruturação organizacional, no modelo mecanicista, limita a adaptação das organizações à situações de mudanças, pois seus planejamentos são predeterminados, predefinidos. Como mudanças exigem flexibilidade e atos criativos enquanto resposta, podemos constatar que a departamentalização das organizações estruturadas no modelo mecanicistas restringe e cria obstáculos para inovação e renovação. Impede o engajamento das pessoas em atividades diferentes, modificadoras ou planejadas.
CONCLUSÃO: Essa teoria tornou possível a institucionalização de um sistema de incentivo salarial, estímulo à produção, bem como a aferição constante da dedicação ao trabalho. Quanto a premiar o trabalhador mais habilidoso, sem prejuízo aos demais e à própria organização, observa-se que isso não aconteceu. Os modelos de gestão e de avaliação de desempenho não resolveram as questões valorativas do trabalhador do nível hierárquico inferior nas organizações.