Resumo
O processo de registro de novos medicamentos, especialmente os antineoplásicos, no Brasil é ainda uma tarefa complexa. A partir do estudo do caso Lenalidomida, discute-se os interesses das partes envolvidas (ANVISA, médicos, pacientes, associações de apoio, advogados, laboratórios farmacêuticos e empresas de pesquisa clínica) e como esses grupos influenciam o registro deste tipo de droga. Conclui-se que os pacientes são os maiores prejudicados e que são necessárias medidas urgentes para tratar casos como este, que representam a realidade da saúde pública no país. O processo de registro necessita ser atualizado, aprimorado e agilizado, para garantir a segurança e sobrevivência dos pacientes.