Teoria da Regulação e Crise do Fordismo
Palavras-chave:
Teoria da Regulação, teoria das crises, crise do fordismo.Resumo
Este trabalho trata da crise do fordismo, tendo como base a teoria das crises elaborada pela Teoria da Regulação, abordando também as origens e os fundamentos dessa escola. No contexto do fim dos anos de crescimento capitalista vigoroso, que se deu na década de 1970, a Teoria da Regulação emergiu como uma nova corrente do pensamento econômico, construindo uma análise do processo e da dinâmica de acumulação capitalista. Em particular, essa escola se consolidou na teoria econômica a partir da elaboração de sua teoria das crises. Assim, forneceu interpretações alternativas a crise dos anos 1970, se contrapondo às explicações da teoria econômica tradicional, ao considerar a crise como um fenômeno endógeno. Partindo dessa proposta para compreender a crise do fordismo, encontrou-se uma teoria com amplo potencial de explicação, e a partir de seu estudo, pode-se obter uma compreensão mais ampla dos fenômenos econômicos.
Referências
BOYER, R. A Teoria da Regulação: uma análise crítica. São Paulo: Nobel, 1990.
BOYER, R. Teoria da Regulação: os fundamentos. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.
CASTRO, A. B. O capitalismo ainda é aquele. São Paulo: Forense Universitária, 1979.
FERREIRA, C. G. O “Fordismo”, sua Crise e Algumas Considerações sobre o Caso Brasileiro. Nova Economia, vol. 7, n. 2, Dep. de Ciências Econômicas da UFMG, 1997, p. 165-201.
GLYN, A et al. The Rise and Fall of the Golden Age. Em: MARGLIN, S. A.; SCHOR, J. B. (eds.) The Golden Age of Capitalism. Clarendon Press, p. 39-125, 1990.
HOBSBAWM, E. J. Era dos Extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
KALECKI, M. Teoria da Dinâmica Econômica: ensaio sobre as mudanças cíclicas e a longo prazo da economia capitalista. São Paulo: Abril Cultural, 1983[1954].
LIPIETZ, A. Miragens e milagres: problemas da industrialização no Terceiro Mundo. São Paulo: Nobel, 1988.
LIPIETZ, A. As relações capital-trabalho no limiar do século XXI. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 101-130, p. 1991.
LUCAS Jr., R. Expectations and neutrality of money. Journal of Economic Theory, v. 4, n.2, p.103-24, abr. 1972.
MANKIW, N. G. Small menu costs and large business cycles: a macroeconomic model of monopoly. Quarterly Journal of Economics, v. 100, p. 529-39, mai. 1985.
NASCIMENTO, E. P. Notas a respeito da Escola Francesa da Regulação. Revista de Economia Política, v. 13, n. 2 (50), p.120-136, abr./jun. 1993.
POSSAS, M. L. O projeto teórico da “escola da regulação”: alguns comentários. Novos Estudos CEBRAP, n. 21, São Paulo, p. 195-212, jul. 1988.
MARGLIN, S. A. Lessons of Golden Age: an overview. Em: MARGLIN, S. A.; SCHOR, J. B. (eds.) The Golden Age of Capitalism. Clarendon Press, p. 1-38, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).