Informalidade e segmentação no mercado de trabalho brasileiro

evidências quantílicas sob alocação endógena

Autores

  • Cassiano Ricardo Dalberto Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional - CEDEPLAR / Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Jader Fernandes Cirino Departamento de Economia - DEE / Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Resumo

O presente trabalho investiga a ocorrência de segmentação de rendimentos entre trabalhadores brasileiros formais e informais, considerando dois grupos distintos: os empregados e os autônomos juntamente com empregadores. Enquanto para o primeiro grupo o critério de formalidade é a carteira de trabalho assinada, para o segundo é a contribuição para a previdência. Utilizando as informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) para os anos de 2002 e 2012 e aplicando um modelo de efeitos de tratamento quantílicos sob endogenia, procura-se verificar se existem diferenças de rendimento entre formais e informais que podem ser explicadas unicamente pela alocação do indivíduo entre um ou outro setor. Os resultados encontrados apontam para a ocorrência de segmentação em grande parte da distribuição de rendimentos para ambos os grupos e nos dois períodos, sendo que tal fenômeno ocorre de maneira mais intensa nos quantis inferiores da distribuição, isto é, trabalhadores de menor rendimento.

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Publicado

2017-02-20

Como Citar

DALBERTO, C. R.; CIRINO, J. F. Informalidade e segmentação no mercado de trabalho brasileiro: evidências quantílicas sob alocação endógena. Nova Economia, [S. l.], v. 28, n. 2, 2017. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/3191. Acesso em: 16 abr. 2024.

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