O debate metodológico na economia ecológica: indefinição ou pluralismo?

Autores

  • Beatriz Macchione Saes Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Ademar Ribeiro Romeiro Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Palavras-chave:

economia ecológica, pluralismo metodológico, macroeconomia ecológica, valoração ecossistêmica

Resumo

Desde fins dos anos 1980, a economia ecológica tem se fortalecido como campo de pensamento crítico não somente ao sistema econômico atual, visto como ecologicamente insustentável, como também à teoria econômica dominante e à crença desta nos mecanismos de mercado para solucionar os problemas ambientais. Simultaneamente, os economistas ecológicos têm defendido majoritariamente o pluralismo metodológico, dando credibilidade a um grande conjunto de procedimentos e instrumentais de análise, inclusive, provenientes da economia neoclássica. Esse posicionamento, contudo, para alguns autores da área, seria um obstáculo à definição do campo. Com o objetivo de compreender as controvérsias existentes à luz dos posicionamentos metodológicos e ontológicos dos economistas ecológicos, identificamos as diferentes posições sobre o pluralismo metodológico na área e a relação dessas com os princípios partilhados pelos autores. Procuramos argumentar que os fundamentos do campo, particularmente relacionados à visão biofísica do processo econômico, deveriam implicar em um pluralismo crítico ou estruturado. 

Biografia do Autor

Beatriz Macchione Saes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutoranda em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-UNICAMP) e bolsista CAPES.

Ademar Ribeiro Romeiro, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-UNICAMP)

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Publicado

2018-06-04

Como Citar

SAES, B. M.; ROMEIRO, A. R. O debate metodológico na economia ecológica: indefinição ou pluralismo?. Nova Economia, [S. l.], v. 28, n. 1, 2018. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2690. Acesso em: 16 abr. 2024.

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