DEPRESSÃO: MAL DO SÉCULO OU DEMANDA DO SÉCULO?

Autores

  • Suélen Matozo Franco Universidade Federal de Pernambuco
  • Flávia Zimmerle Nóbrega da Costa Universidade Federal de Pernambuco
  • André Luiz Maranhão de Souza Leão Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v3i6.2722

Palavras-chave:

Depressão. Medicamento. Biopolítica. Produção. Consumo.

Resumo

Vivemos uma altíssima incidência de depressão da população mundial. A comunidade científica está cada vez mais longe de um consenso quanto às causas da doença, muito embora determinadas condutas terapêuticas sejam praticamente unanimidade, a exemplo da medicalização. O presente artigo propõe uma reflexão crítica a respeito da medicalização, tomando como ponto de partida um aspecto dessa prática: o mercado. Partindo de uma abordagem macro e crítica de Marketing, assumimos o medicamento como uma commodity que, como tal, tem papel na manutenção de um regime de acumulação. Com base em pesquisa bibliográfica e utilizando dados secundários como ilustração, discutimos o papel do antidepressivo na articulação produção-consumo, o que sugere que o mercado é um importante fator da medicalização da depressão.

Biografia do Autor

Suélen Matozo Franco, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco. Professora substituta da Universidade Federal de Pernambuco.

Flávia Zimmerle Nóbrega da Costa, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco. Professora da Universidade Federal de Pernambuco.

André Luiz Maranhão de Souza Leão, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2016-03-30

Edição

Seção

Provocações